terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Sem horas e sem dores, respeitável público pagão, a partir de sempre toda cura pertence a nós, toda resposta e dúvida. Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser, todo verbo é livre para ser direto ou indireto. Nenhum predicado será prejudicado nem tampouco a vírgula, nem a crase, nem a frase e ponto final! Afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas e estar entre vírgulas é aposto e eu aposto o oposto que vou cativar a todos, sendo apenas um sujeito simples, um sujeito e sua oração, sua pressa e sua prece, que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não. Que enxerguemos o fato de termos acessórios para nossa oração... separados ou adjuntos, nominais ou não. Façamos parte do contexto da crônica e de todas as capas de edição especial. Sejamos também o anúncio da contra-capa, mas ser a capa e ser contra-capa é a beleza da contradição... É negar a si mesmo e negar a si mesmo é muitas vezes, encontrar-se com Deus... com o teu Deus. Sem horas e sem dores, que nesse encontro que acontece agora cada um possa se encontrar no outro até porque tem horas que a gente se pergunta... Por que é que não se junta tudo numa coisa só ? prazer, neri... tudo numa coisa só ;)

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