quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

,sobre o novo.


Minhas janelas e portas estão abertas esperando o ano que vem aí. Como quem espera um bonde,aspiro o recomeço do antigo e enfeito-me de expectativas.Para tecer meu ultimo post deste velho ano,pensei se falaria de minhas retrospectivas ou de minhas expectativas para o novo mas,depois achei que  retro-expectativas seriam desinteressantissímas aos olhos que se passassem aqui.Tecerei então meu agradecimento à Deus,pelas descobertas que fiz e me foram imprecindíveis para renascer com júbilo para a vida e atingir madureza.E,meu pedido de que neste novo ano,(con)siga em par com Ele, inundada de paz,saúde e muita sabedoria. Amém.


"As coisas antigas passaram,somos nascidos de novo"

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


Ter coração leviano,ter coração leviano,ter coração leviano. Repito,mas logo esqueço.

sábado, 19 de dezembro de 2009

,existência.


Será verdade que no fundo todos nós somos crianças nos divertindo nessa imensidão de universo?Quisera a humanidade resgatasse sua pequenez e rompesse de vez com a fantasia de que somos senhores de nós mesmos e,talvez assim,suprimir essa sensação de estarmos apenas sobrevivendo ao invés de vivendo.Não o bastante,ainda somos escravos de nossas "gaiolas emocionais",o que nos torna cegos e incapazes de lermos nossas proprias almas e nutrir a necessidade de sonhar.Prefiro então a idéia de ser criança,de que o mundo é da cor que eu quiser dar a ele,que meus sonhos são todos realizáveis e o amor é puro,onde amo o próximo pelo que é,distante de bens materiais.É tempo de nos fazermos.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009


E, me há de convir cada vez mais que Caio* está com a razão: "sossega, sossega - o amor não é para o teu bico."Existirá verdade nisso?


*Caio Fernando Abreu, escritor que tem me inebriado os dias.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


As cartas jogadas rasgaram a saudade,que grita alto no peito,como que se quisesse sair e correr pros braços do rapaz que me apaziguaria os dias.


"Sobre um sentimento assim não se põe uma pedra e se segue em frente. Mesmo que eu siga,sem olhar pra trás a pedra florescerá secretamente".
(Afonso Romano De Sant'anna)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009


Corre tempo,corre. Passa que nem se vê quanto tempo se perdeu depois. Quanto tempo tem pro encontro acontecer?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009



Descobri que borboletas só vivem vinte e quatro horas. Como pode um ser tão belo durar tão pouco?Prova de que beleza é passageira. Bom mesmo é se apegar aos valores de Deus.

domingo, 25 de outubro de 2009


Esta semana foi uma correria. Não sei,mas tenho a impressão que o tempo tem pressa. Naquele dia em que nos vimos tive a sensação de que éramos dois estranhos a topar na rua casualmente. É bem verdade que nossos sentimentos tornaram-se estranhos à nós nos últimos dias,mas é inegável o fato de que nos conhecemos tanto quanto pudíamos. Descartei a possibilidade de um ressentimento,pois não o deixamos sobre mesa em nossa conversa decisiva. Deixamos compreensão e uma saudade sufocante do que fomos. No entanto, o amor chegara ao fim, e é sempre triste quando um amor acaba,porque de alguma forma a gente sabe,sempre sabe quando chega ao fim.Por mais doloroso,ruim,desgastante que seja,a separação vem como o inevitável. Nos acostumamos a dormir e acordar juntos, mas o olhar já não brilhava,o abraço ficou grande demais e os beijos não traziam mais o gosto da alma. Profundo? O amor é profundo. Foi frustrante descobrir que o verdadeiro amor não estava na rodinha de amigos.Realmente acreditei em nós dois,na varanda de nossa futura casa,ao balançar de uma rede,esperando os netos chegarem. Ou ao menos,que pudessémos casar e dar ao mundo o fruto do nosso amor. Nós nos amamos sim, só o amor nos manteve juntos até enquanto existiu. Acredito que o vivemos até a última gota,sem antes deixar de lutar e reviver as cinzas,que outrora era fogo. Em meio encontros e desecontros rotineiros,bem mais desencontros que encontros,olhamo-nos firmimente, como uma despedida,mas diferente daquela de quando te deixava no portão,porque desta vez,você não voltaria mais e levaria consigo um pedaço da história que tivemos. E como é grande o vazio que o amor deixa quando se vai...

quarta-feira, 29 de julho de 2009


Pus-me à janela na esperança de que ele passasse e me tirasse para uma dança. A última entre nós. Ensaiei a canção de quando me tirou para dançar na primeira vez. Dois pra lá,dois pra cá. Foi incrível o silêncio que se fez naquele enorme salão.Duas almas que se completaram. Continuava à janela. Olhei para dentro um instante na intenção de ver as horas, e ao lado do velho relogião, estava a foto dele.Parei no tempo. Lembrei de quando me roubara o primeiro beijo. Fora nos festejos da igreja da cidade. O céu todo estreladinho e os fogos de São Francisco iluminando a pracinha. Na prenda,entreguei meu coração. Corri até a janela, na esperança do meu bem passar. No entanto,veio a Dona Maria,a Dona Luzia,o Seu João e nada. Até o bonde das dez passou. Trouxe consigo a recordação de quando namoravámos, e em dias cheios de amor,ele avisava a hora de parar o pega- pega. Nos despedíamos com o beijo mais doce que o doce da confeitaria do Seu Evandro. Eram dias quentes. Estava dando meia-noite quando resolvi entrar,inundada de recordações e com uma canção não dançada. A dor era igual de quando o vi partir. As portas do meu coração se fecharam para o amor. Fechei a janela e durmi.

quarta-feira, 15 de julho de 2009


Ouvi o seu som cair lá fora. O cheiro da terra molhada e o estalinho dos pingos logo me chamaram até a janela. Era uma tarde de inverno e, distintamente às outras, fiz silêncio. Lembrei dos dias quentes e...queimou aqui dentro. Queimou o poema rasgado,o beijo suspirado,o disco furado...A chuva me inundou a vida me inundou a vida me inundou...

sábado, 6 de junho de 2009


Fora nos dias que andava erronia da vida que conheci o amor. Ele sentou-se ao meu lado e o percebi enquanto me olhava. Tinha belos olhos,belas mãos e um lindo sorriso também. Não sabia quem o era,mas ele me achara. Desde então,o amor não saia da minha cabeça. Tivemos um caso,uma história dessas que se eu contar ninguém acredita. Mas vou poupa-los a paciência de um romance romântico. Então o amor partiu. Deixou aqui saudade e solidão. Entretanto caros leitores,julguei ser o amor,carregava em si tudo que já haviam me descrito. Muito depois conheci o tempo,que tem inveja do amor,por até hoje não ter levado sua dor. E que o tempo não pegue escrevendo isto.


créditos: marilustra*

segunda-feira, 1 de junho de 2009


O tempo não para e a gente ainda passa correndo...

quarta-feira, 6 de maio de 2009


- E sei que você gosta de mim.
- Sim,eu gosto.Mas o que tem isso?
- Tem que eu também gosto de você.E quando duas pessoas se gostam,ficam juntas.
-E por que não estamos juntos?

sábado, 2 de maio de 2009


"Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido."

sexta-feira, 1 de maio de 2009


"Por tudo isso,tenho que esclarecer:menino,tenho um amor e quero que cê saiba disso.Entre sem cerimônia,que o coração é grande,cabe muita gente.Mas você é dono,pode mandar.

Nenhuma verdade era mais verdadeira neste mundo."


(AMORIM,Drummond. História de um primeiro amor.Belo Horizonte:Dimensão,2006.)

domingo, 22 de março de 2009

Não, não é psicologia reversa. É so uma taquecardia de palvras sem muito sentido para vocês.Poupem tempo, que eu não ficarei ofendido com a não leitura dessa bobagem.
Porque a felicidade me pegou sem um porquê, e eu não podia desperdiçar esse momento raro de embriagada lucidez.
Lembro de quando comecei a postar minhas fotografias. Chegava da excursão da 8º série - uma espécie de despedida da fase descomplicada da minha vida - e abri um flogão para falar da viajem. Dois dias depois meus pais se separaram e hoje eu entendo o recado que a vida quis me dar com isso. E de lá pra cá minha vida foi feita de pedaços daquela antiga felicidade que tinha. Pedaços esses que tive de mendigar com muito esforço para conseguir, é bom que se diga. Pedaços escondidos na fraternidade dos meus amigos; nas minhas músicas - que nem têm o luxo de serem minhas. Pedaços escondidos naqueles momentos onde me emprestavam uma câmera para eu tirar fotos da vida - a vida como eu a enxergo e que venho periodicamente postar para vocês(ou para mim mesmo.). Pedaços escondidos nos abraços, nas palavras e nas risadas de toda manhã naquele velho colégio. Pedaços encontrados em algumas conversas de internet com estranhos que me conhecem melhor do que eu jamais farei um dia.
Eu fui crescendo, amadurecendo e apodrecendo. Acho que o propósito da vida é esse mesmo - comigo foi só um pouco rápido. Hoje tenho 17 anos de idade e 71 de espírito - a matemática sempre brincou comigo, trocas numéricas são comuns. E minha vida é feita das cruzes que tenho de carregar. Carrego a saudade dos bons tempos que passaram, mas, ficaram; dos amigos que seguiram seus caminhos sem mim. Carrego a solidão de uma pessoa realmente amarga, que nunca esteve perto do coração selvagem - e isso é o que mais me doi ter de admitir. Alguns sonhos ainda carrego e transtorno de pânico, também.
Se você não se conteve de curisidade e ainda está lendo aqui não quero que sinta algum tipo de pena. Odeio que sintam pena de mim. Eu sou carente de atenção, adimito, mas jamais mendigarei isso também. Quando se mendiga atenção você perde todo o gracejo, e quero continuar com o pouco da classe que os senhores de minha idade têm.
Todos os que me conhecem estão para atestar que não foi por não querer. Eu procurei o amor, mas ele não quis ser achado. E meus caros, quando o amor não quer ser achado nada mais pode ser feito senão acatar o seu destino.
Mas, verdade é que a minha memória mais persistente foi a de quando o vivi há alguns anos. Foi o momento em que descobri para que nascem os homens; quando eu senti que na vida não era somente o eu, e passei a pluralizar o pronome da primeira pessoa, que agora eram duas. Nós dois e nada mais. Foi quando percebi a belaza que há nos contornos dos objetos, e quando vi que todas as coisas tem seu ângulo de perfeição. Foi quando passei a fotogravar as coisas para eternizar em imagens o amor com todas aquelas cores e formas distintas. Foi quando vi como eram bonitas as flores, e o céu passou a ser a coisa mais democrática que até então conhecia. E vi o espetáculo que é o morrer e o renascer do sol. Foi quando descobri porque costumam dizer que é o coração que guarda as emoções. E se tem uma coisa da qual me queixo é que a mim não foi dado o dom da escrita para por em palavras essas graças que só os engraçados apaixonados sentem.
Mas o amor se foi sem antes deixar o silêncio a solidão e a saudade. Fiquei também, com a palavra não dita e a maldita.
Mas ainda tenho sonhos, e o maior deles é estar perto do coração selvagem. E se há sonhos, há um pouco do luxo de querer sobre-viver. Viver pesa e existir cansa, por isso estarei a descansar até que, quem sabe, no meu próximo aniversário me acorde com 18 anos. Afinal ninguem sabe o que o Criador nos reserva. ;)
Cléo.

Eu tinha de registrar este texto no meu espaço,que traz consigo um poquinho de tudo que me toca o coração selvagem.Obrigada Cléo.

domingo, 8 de março de 2009


Por que você não muda de mim?

sábado, 31 de janeiro de 2009


Todos os dias ia ao mesmo lugar. Por horas,ficava à sombra daquela árvore que já nem dava frutos mas tinha a graça maior de trazer luz aquele coração que de tanto já não acreditava mais nos contos que gostava de ler.Sem dar por si,demorou um pouco mais que de costume e pôde ver o sol se pôr.Ficou encantada com as cores alaranjadas feitas no céu e lembrou-se do rapaz que tanto ama,como queria dividir aquele momento com ele.Então fechou os olhos e pôde senti-lo ali.Lembrou dos beijos,abraços e até da respiração de quando repousava a cabeça sobre seu ombro.Podia ver todos os momentos que passaram juntos,de como era feliz e era bom a sensação do amor.Voltou-se para o livro que tinha em mãos e leu o último paragráfo que terminava assim: "coração estúpido que engole amor e arrota rancor".Levantou-se e foi para casa.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Imagens se tornam a única possibilidade do meu desejo indesejado.Beije-me o espírito enquanto incendeia minha alma.Minhas asas são o que me levam pra perto do teu calor que também é imaginário.O sentimental ajoelhou-se pro que se tornou carnal e agora creio que o instinto se torna mais forte.Continue com o açoite em mãos,mas prometa que um dia o meu impossível cairá em mãos.Que o calor se tornará verdade,que tua boca não sumirá enquanto o beijo e que em verdade se torne o meu desejo.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


Na manhã seguinte ao acordar,quase não aguentava o coração dentro do peito.Deu bom dia ao sol,cantou com os pássaros e fez das paredes confidentes de suas juras de amor.A noite passada deixara o gosto do inacabado,da incerteza dos próximos dias que seguiriam.Tinha certeza que eram aqueles abraços e beijos que queria ter pra sempre.Achava bom sentir-se assim.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009


O amor,viu o tempo levar.Mas se lhe era amor,como pode o tempo levar feito folhas que caem no fim da primavera?Não o soube responder.Aquilo tudo lhe tivera sido mágico,e mesmo depois da tempestade o que ficou foi a calmaria.Sentia uma vontade boba de voltar,sentia que ainda não era o fim,que histórias de amor tinham de ter final feliz.Bobagem.E com muito pesar,entendeu que se quisesse mudar rumo de sua história,seria em seus sonhos.Por vezes antes de adormecer,fechava os olhos e susurrava seu nome,pedia aos anjos que enviasse o mais lindo dos sonhos com aquele que tanto amava.Durante noites dedicou-se à isso.Às vezes chorava baixinho,para que não acordasse as irmãs que dormiam ali do lado.Eram lágrimas de saudade,logo sentia falta do seu riso,seu falar,seu andar,tudo lhe era saudoso.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009


Desde então,até com os olhos fechados ia ao encontro daquele coração. Podia sonhar por vezes como seria o próximo encontro,o que falariam um ao outro ou se apenas deixariam que os olhos falassem.Ainda que não quisesse guardar tanto amor dentro do peito,enchia o pulmão de ar pois há muito não se sentia tão viva.Queria gritar,pular e até voar.O amor chegara com o gosto da primavera,um deslumbrante jardim florido.Eram dias quentes e viriam a esquentar mais ainda.

domingo, 18 de janeiro de 2009


O encontro hoje é comigo mesma, tanto que chega a hipnotizar. Eu que por vezes adio toda e qualquer possibilidade de manifestação pessoal,que escondo do mundo um abismo de emoções contidas,parei e libertei-as. Foi escrevendo de mim e para mim,que fiz novas descobertas.Perguntam-me quem sou à todo momento e na verdade só sei dizer que sou como uma folha em branco que há muito vem sendo rachurada.Quem vos escreve não é lá alguém de suma maturidade nem tão pouco experiência,mas deixei que minha sede de escrever corresse livre aqui. Mais do que sede,tenho fome,fome daquilo que toda a humanidade busca: a tão sonhada felicidade,e que nela venham juntos o amor ideal e a paz. E talvez por anos eu continue a desejar o mesmo,até descobrir o verdadeiro significado,bem como descobri que nuvens não são de algodão ou que ser uma veterinária de sucesso era um desejo infantil motivado pela minha paixão por bichos.Crescer é perigoso,requer um plano de vida e,logo eu que sempre fiz questão de planejar,veja só,parei no caminho pra pensar.Fiz escolhas que juguei certas,algumas olho com um certo arrependimento,mas também descobri que olhar o lado bom das coisas ajuda a fortalecer.Peguei caminhos errados mas destes soube voltar,voltar e fazer um recomeço.Re-começar pode não ser a palavra certa,eu não vou e nem quero o novo,quero mesmo é continuar,levar na bagagem tudo que me servir e me alimentar,o suficiente pra construir a minha história.Boas-vindas as novas descobertas!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Então sonhe, querida, querida, sonhe com quem você ama
Desse jeito você vai se encher de mundo
Com amor
Desse jeito você vai encarar todos os seus dias
Com certeza


dream about your love-vanguart


A estrada para o verdadeiro amor sempre tem obstáculos

domingo, 4 de janeiro de 2009


Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada, e tiritam, azuis, os astros, ao longe"
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu a quis, e às vezes ela também me quis...
Em noites como esta eu a tive entre os meus braços.
A beijei tantas vezes debaixo o céu infinito.
Ela me quis, às vezes eu também a queria.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como na relva o orvalho.
Que importa que meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
Minha alma não se contenta com tê-la perdido..
Como para aproximá-la meu olhar a procura.
Meu coração a procura, e ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquear as mesmas árvores.
Nós, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a quero, é verdade, mas quanto a quis.
Minha voz procurava o vento para tocar o seu ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro. Seus olhos infinitos.
Já não a quero, é verdade, mas talvez a quero.
É tão curto o amor, e é tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta eu a tive entre os meus braços,
minha alma não se contenta com tê-la perdido.
Ainda que esta seja a última dor que ela me causa, e estes os último versos que lhe escrevo.

Pablo Neruda.