segunda-feira, 5 de março de 2012

Move-te em mim, move-te em mim,
Toca minha mente e o meu coração
Enche minha vida com teu amor
Move-te em mim, Deus Espirito, move-te em mim.


Dizem que o amor um dia acaba.Eu não acredito. Assim como a vida, que se renova a cada manhã, o amor também o é. É uma parte de nós, um bem que se quer querer e nos convida para dançar. Não dá para imaginar que quando se ama, tamanho sentimento caiba somente em um músculo pequenino como o coração. Então eu peco se digo que amo de alma inteira, que o diga Manuel Bandeira. Mas não, se se morre de amor, o coração só não basta, e o corpo, esse só carrega em si os gestos da simetria perfeita entre coração e alma. Move-se em nós uma montanha de sentimentos nobres, como a gratidão de quem recebe e dar amor. E nessa troca surge o elo perfeito, a ligação que nem o tempo que tudo leva e traz não desfaz. Quiça, nem a morte pode tudo acabar, nem ser capaz de aliar amor e esquecimento, pois tudo que em nós cria raizes levamos conosco. E se é morrendo de amor que se continua vivendo.