sexta-feira, 30 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Esta semana foi uma correria. Não sei,mas tenho a impressão que o tempo tem pressa. Naquele dia em que nos vimos tive a sensação de que éramos dois estranhos a topar na rua casualmente. É bem verdade que nossos sentimentos tornaram-se estranhos à nós nos últimos dias,mas é inegável o fato de que nos conhecemos tanto quanto pudíamos. Descartei a possibilidade de um ressentimento,pois não o deixamos sobre mesa em nossa conversa decisiva. Deixamos compreensão e uma saudade sufocante do que fomos. No entanto, o amor chegara ao fim, e é sempre triste quando um amor acaba,porque de alguma forma a gente sabe,sempre sabe quando chega ao fim.Por mais doloroso,ruim,desgastante que seja,a separação vem como o inevitável. Nos acostumamos a dormir e acordar juntos, mas o olhar já não brilhava,o abraço ficou grande demais e os beijos não traziam mais o gosto da alma. Profundo? O amor é profundo. Foi frustrante descobrir que o verdadeiro amor não estava na rodinha de amigos.Realmente acreditei em nós dois,na varanda de nossa futura casa,ao balançar de uma rede,esperando os netos chegarem. Ou ao menos,que pudessémos casar e dar ao mundo o fruto do nosso amor. Nós nos amamos sim, só o amor nos manteve juntos até enquanto existiu. Acredito que o vivemos até a última gota,sem antes deixar de lutar e reviver as cinzas,que outrora era fogo. Em meio encontros e desecontros rotineiros,bem mais desencontros que encontros,olhamo-nos firmimente, como uma despedida,mas diferente daquela de quando te deixava no portão,porque desta vez,você não voltaria mais e levaria consigo um pedaço da história que tivemos. E como é grande o vazio que o amor deixa quando se vai...
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